Essencial para o bom funcionamento de transformadores, o óleo mineral desempenha o papel de resfriamento destes equipamentos e também de isolamento. Ou seja, é uma solução fundamental para garantir um controle de temperatura adequado dentro de um complexo sistema com várias peças envolvidas. Justamente por este fator, o processo de análise físico-quimica é tão importante!
Trata-se de uma análise criteriosa que verifica diversos fatores (confira logo abaixo) e que tem como objetivo principal manter o bom funcionamento de um transformador. Isso acontece por que é o óleo mineral está presente durante a transferência do calor desenvolvido e que é gerado nos circuitos magnéticos dos enrolamentos, assim como no núcleo de ferro magnético e que passam pelas correntes convectivas, seguindo para a carcaça do transformador. Sem um óleo mineral de qualidade e com suas características técnicas intactas, tudo pode ser colocado em risco!
Sobre o aspecto de isolamento, óleo mineral dentro de um transformador atua entre enrolamentos, circuito magnético e carcaça.
Quais fatores são verificados em uma análise físico-química?
Antes de conferir aqui no blog da Lorencini Brasil sobre os fatores verificados em uma análise físico-química, vale a pena compartilhar uma informação relevante: se os valores apontados na análise estiverem fora dos limites indicados (conforme exigências legais), alguns detalhes devem ser observados, como eventual tratamento termo-vácuo ou mesmo a completa substituição e/ou regeneração do óleo mineral. Voltando ao assunto do post de hoje, vamos aos pontos principais de uma análise físico-química:
- Rigidez dielétrica: neste ponto é verificada a contaminação do óleo, ou seja, quanto menor for este parâmetro, mais contaminado estará. Durante a análise é possível identificar alguns agentes contaminantes, como água, fibras celulósicas úmidas, sujeira em geral e ainda partículas condutoras.
- Fator de potência: verificação do grau de contaminação e também de deterioração do óleo mineral. O fator de potência é uma indicação segura e seu aumento está diretamente relacionado a substâncias que provocam condutividade. Quanto mais substâncias polares (originadas a partir da deterioração do óleo), maior será o fator de potência, que por sua vez pode ser observado através do aumento da temperatura.
- Cor: em uma análise físico-química, a cor também é verificada com muita atenção, isso porque uma mudança brusca em relação ao padrão normal, pode indicar contaminação do óleo mineral dentro de um transformador.
- Tensão interfacial: mede a concentração de substâncias polares, estas que são as responsáveis pela formação da borra do óleo. Quando menor é a tensão interfacial, maior é a deterioração do óleo. Para tal, na superfície entre a água e o óleo, é possível observar tecnicamente a formação e atração de moléculas destes dois líquidos. Justamente este tipo de união recebe o nome de tensão interfacial.
- Índice de neutralização: tem como objetivo medir o teor de ácidos que são formados através dos processos de oxidação. Tais ácidos também influenciam na formação da borra do óleo e ainda podem degradar outros elementos, como do papel isolante. Quanto maior o índice de neutralização, mais envelhecido é o óleo.
- Teor de água: verificação fundamental para atestar o estado químico do papel isolante e de outras condições que necessitam de correção imediata. O teor de água não pode apresentar níveis elevados, acima do normal.
- Densidade: por último e não menos importante, a densidade é um fator verificado dentro de um processo de análise físico-química. Sua principal função é confirmar com exatidão o tipo de óleo que está sendo utilizado, ou seja, se é um óleo naftênico ou parafínico.
A Lorencini Brasil é especializada em análise físico-química
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