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Não descartar componentes elétricos corretamente, causa riscos à saúde e ao meio ambiente!

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Lâmpadas, inseticidas, latas de tintas pilhas e baterias são os principais resíduos sólidos tóxicos. Nesse artigo vamos destacar a importância de um descarte seguro principalmente de pilhas, baterias e lâmpadas, componentes elétricos que oferecem riscos à saúde e meio ambiente.

Das 180 mil toneladas de resíduos sólidos recolhidos no Brasil diariamente, cerca de 1% corresponde a resíduos sólidos tóxicos e desses, a maior parte se refere a lâmpadas fluorescentes, latas de tinta e inseticidas, termômetros, pilhas e baterias. (dados do Instituto de pesquisa tecnológicas IPT)

Substâncias como mercúrio, cádmio, chumbo, zinco-manganês e alcalino manganês, estão presentes nas pilhas, baterias e lâmpadas, que ameaçam a saúde quando inalados e o meio ambiente quando absorvidas.

Há evidências de que algumas dessas substâncias podem causar anemia, problemas neurológicos ou mesmo o desenvolvimento do câncer.  Sua absorção ao meio ambiente pode contaminar lençóis freáticos, solo e em consequência atingir a cadeia alimentar.

A política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010, regulamenta o recolhimento e descarte de resíduos, incluindo os resíduos de materiais elétricos, entre outros.

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Pilhas e baterias e lâmpadas na maioria das vezes são descartadas em lixo comum sem nenhum tratamento técnico específico, pelo fato de que a maioria das pessoas não tem o costume de separar o lixo e menos ainda descartar esse material em postos específicos, entretanto, é muito importante se atentar aos riscos que esses materiais oferecem.

O Brasil é o 10° maior consumidor de lâmpadas fluorescentes segundo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e isso potencializa a necessidade de se atentar para o descarte dessas lâmpadas. Uma lâmpada fluorescente é composta basicamente por vidro, pó de fósforo e metais pesados como cádmio, mercúrio e chumbo, sendo que o mercúrio é classificado como resíduo perigoso e altamente contaminante.

Uma lâmpada fluorescente contém em média 10 mg de mercúrio e pode contaminar 20 mil litros de água. Considerando o fato de que uma lâmpada quebrada libere pouca quantidade de mercúrio, a contaminação ambiental ocorre pelo efeito acumulativo e persistente de componentes químicos provenientes de muitas lâmpadas.

Quando quebrada, uma lâmpada fluorescente emite vapores de mercúrio que são absorvidas por organismos vivos. A orientação da Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (ABilumi) é que todas as portas e janelas do ambiente sejam abertas para aumentar a ventilação, não use aspiradores e se ausente do local por cerca de 15 minutos. Somente após esse período, é recomendado que os cacos sejam recolhidos com a ajuda de papéis e panos umedecidos.  Depois, podem ser colocados em um saco plástico de forma que não ofereça risco para quem os manipula e bem fechado para que o mercúrio não seja liberado no ar. Lave bem as mãos com água e sabão depois de realizar o procedimento.

Pilhas e baterias devem ser descartadas impreterivelmente em locais disponibilizados para a coleta.

Cuidar da saúde e do meio ambiente deve ser uma prioridade e isso inclui mudanças de hábitos. 

Para mais detalhes sobre o descarte de materiais elétricos,  clique aqui.

Para ter acesso ao plano nacional de resíduos sólidos, clique aqui.


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