Você já ouviu falar na cromatografia gasosa? Se chegou até aqui, provavelmente, sim, mas quer saber mais sobre esse processo e sua importância na indústria, não é mesmo?
Neste artigo, queremos explicar os princípios básicos da cromatografia gasosa. Continue por aqui e saiba como funciona essa técnica.
Cromatografia gasosa: definição
De forma geral, a cromatografia gasosa, muitas vezes chamada apenas de GC (Gas Chromatography), consiste em uma técnica que visa separar e analisar compostos voláteis e semivoláteis em uma amostra.
Por isso, ela é muito aplicada em diversos segmentos industriais. Em óleos minerais isolantes, por exemplo, a cromatografia gasosa vai determinar a concentração dos gases dissolvidos no óleo.
Por sua vez, a presença de gases no óleo pode indicar algum problema nos componentes internos do equipamento, como mal contato e fuga de energia. Ou seja, nesse cenário, a cromatografia gasosa é um diagnóstico confiável para avaliar a evolução da presença de gases nos óleos, sempre comparando a análise mais recente com as anteriores.
Essa análise é feita por meio de um equipamento chamado cromatógrafo. Ele é capaz de determinar a concentração de gases como:
- H2
- O2
- N2
- CH4
- CO
- CO2
- C2H4
- C2H6
- C2H2
- Entre outros.
Como a cromatografia gasosa é feita?
Esse processo inicia com o preparo laboratorial das amostras do óleo a ser analisado. Assim, no cromatógrafo, é feita a extração dos gases presentes no óleo para posterior análise, juntamente com a técnica headspace.
Todo o processo de extração dos gases ocorre de maneira automática, sem a necessidade de intervenções por parte de um operador. Isso elimina qualquer risco de interferência, conferindo mais assertividade ao processo.
Após a análise das amostras, pode-se determinar as possíveis medidas a serem adotadas, com o intuito de prevenir problemas futuros, evitando, por exemplo, paradas indesejadas do equipamento.
É importante destacar que, dependendo do volume dos gases encontrados, se torna fundamental a eliminação dos mesmos. A presença de um volume elevado de oxigênio nos óleos, por exemplo, vai acelerar o envelhecimento desses elementos, o que é perigoso para o equipamento. Por isso, a cromatografia gasosa é um processo estratégico para diversas empresas.
As três etapas desse processo
A cromatografia gasosa é dividida em três etapas:
- Amostragem do óleo: como ressaltamos anteriormente, a primeira parte do processo envolve a coleta das amostras que serão analisadas no cromatógrafo;
- Extração dos gases: os gases serão extraídos de cada amostra, separados, identificados e quantificados, o que é fundamental e exige equipamentos adequados;
- Avaliação dos gases: por fim, há a avaliação dos “gases chaves”, que englobam uma lista com inúmeros tipos de gases.
Esse é o passo a passo básico da cromatografia gasosa. Se quiser saber mais detalhes sobre esse importante processo para a indústria, converse com a equipe da Lorencini!
Vantagens da cromatografia gasosa
Existem inúmeras vantagens ao investir na cromatografia gasosa. A principal diz respeito à manutenção dos equipamentos, pois esse processo visa identificar a concentração de gases que podem prejudicá-los. Mas há outros benefícios, como:
- Custo: representa um custo menor em comparação a outros tipos de análises;
- Rapidez: é um processo rápido, ideal para quem preza pela agilidade, sem deixar de lado o custo-benefício;
- Eficiência: a cromatografia gasosa é extremamente eficiente para identificar gases prejudiciais nos óleos minerais isolantes;
- Segurança: oferece mais segurança para os equipamentos e, consequentemente, para as pessoas envolvidas nos processos industriais.
Então, a cromatografia gasosa pode ser bastante vantajosa para sua empresa. E, para realizar essa análise, é essencial contar com uma empresa especializada.
A Lorencini tem uma experiência consolidada nesse segmento e oferece esse e outros serviços laboratoriais envolvendo a análise de óleos.
Entre em contato com a gente e veja como podemos te ajudar!