A energia elétrica gerada e captada pelas ondas do oceano pode ser chamada de usina de ondas, e vem sendo amplamente estudada, nos últimos anos, assim como as demais fontes de energias renováveis: Energia Solar, Energia Eólica, Energia Fotovoltaica, Biomassa, etc… A maioria já foram abordadas aqui no blog da Lorencini.
A Energia gerada dos oceanos pode ser dividida em cinco tipos:
1 – Energia das marés:
Possui um potencial teórico de aproximadamente 300 Terawatt-hora por ano;
2 – Energia das Ondas:
Possui um potencial teórico de aproximadamente 8.000 a 80.000 TWh/ano;
3 – Correntes (Marés e Oceânicas):
Possui um potencial teórico de aproximadamente 800 TWh/ano;
4 – Gradiente de Temperatura:
Possui um potencial teórico de aproximadamente 10.000 TWh/ano;
5 – Gradiente de Salinidade:
Possui um potencial teórico de aproximadamente 2.000 TWh/ano.
A Energia gerada pelas ondas possui um grande potencial de exploração e vem sendo muito estudada no Brasil nos últimos anos, na tentativa de diminuir os custos e melhorar as tecnologias.
O processo de conversão de energia produzida pelas ondas pode ser comparado ao processo de conversão de energia produzida pelos ventos na energia eólica, pois, ambos são dependentes da variação do vento e sua sazonalidade.
Veja como funciona a captação e transformação de ondas em energia elétrica:
A energia das ondas pode ser obtida tanto em águas profundas quanto em águas rasas. Em águas profundas, aproximadamente 95% do fluxo de energia ocorre entre superfície e a uma profundidade e em águas rasas a energia é disponível em toda coluna d’água.
No Ceará está instalada a usina do porto do Pecém, um projeto piloto de energia de ondas, que nasceu da parceria entre COPPE/UFRJ, Eletrobrás e CNPq. Esse projeto tem sido aprimorado para ser economicamente viável no Brasil como uma alternativa na geração de energia elétrica. Estuda-se a possibilidade de implantar uma nova usina no Rio de Janeiro, para um futuro próximo.
Acompanhe o Vídeo a seguir que mostra como funciona a usina do Porto do Pecém:
Fonte do Artigo: http://www.ceel.eletrica.ufu.br/artigos2014/ceel2014_artigo041_r01.pdf