O envelhecimento dos transformadores de potência se dá devido à degradação dos materiais responsáveis pelo isolamento, podendo ser o papel que envolve os condutores dos enrolamentos no caso de isolamento sólido, e também da degradação do óleo isolante que envolve a parte ativa.
Levando em consideração que o óleo isolante pode ser avaliado por análise cromatográfica e/ ou físico-química, esse óleo poderá ser tratado regenerado ou substituído, dependendo do resultado obtido através dos ensaios. Por esse motivo o isolamento sólido torna-se determinante para o envelhecimento do transformador, já que para substituí-lo é necessário abrir o equipamento e trocar as bobinas.
Para avaliação dos isolantes sólidos, considera-se o grau de polimerização (GP) das suas cadeias celulósicas que são danificadas pelo calor natural produzido pelo transformador e por, umidade e oxigênio presentes no óleo isolante. Conforme o grau de deterioração aumenta, o GP diminui.
Os esforços mecânicos que ocorrem no transformador como, por exemplo, um curto circuito passa a não ser suportado por esse isolante sólido, devido ao grau polimerização estar diminuído, as cadeias celulósicas quebradiças e o papel desintegrando-se. Conteúdo baseado no artigo: “Análise de falhas em transformadores de potência” – de Ricardo Bechara
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